A gente já tinha dado a letra de que, antes de conquistar o mundo com o seu serviço de streaming, a Disney teria que largar de mão uma boa fatia dos bilhões que ela ganha ao licenciar seus personagens para outras companhias. Mas parece que as mudanças que MickeyHouse terá que fazer são bem mais profundas (paywall) do que se pensava. Além de cancelar títulos que estavam indo bem em streamings concorrentes (sdds Justiceiro), a marca planejar divulgar exclusivamente no Disney+ boa parte dos seus desenhos mais bombados. O que, muito provavelmente, acarretará na exclusão de pelo menos um de seus canais infantis (Disney Channel, Disney Junior and Disney XD). Segundo os executivos que bateram um papo anônimo com o The Information, a ideia é replicar essa prática em todas as verticais de conteúdo da empresa para investir pesado no seu lançamento. Como precisa pagar as contas enquanto o seu bichão stremado ainda não se banca, a empresa gerida por Bob Iger está considerando fazer algumas parcerias mais específicas para não se encalacrar com os Tios Patinhas de Wall Street. Um exemplo seria um acordo com a Netflix no qual determinados títulos ficariam disponíveis por mais um ano em determinadas regiões, como na Europa. Mas, ao que parece, a resposta da Flix foi um thanks, but no thanks. Porém, como não é qualquer negócio que pode dizer não, é bem capaz da empreitada gerar bons acordos. Falando na galera das finanças: a Disney Company vai realizar uma reunião com os os investidores no início de abril, na qual deve dar mais detalhes práticos de como seu serviço irá operar real/oficial. Aguardem novos episódios.
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