Você deve saber: tá na moda ser “compassionate leader”. Atualmente famoso no mundo corporativo, o conceito prega uma postura de gestão mais humanizada. Nesse estilo de liderança, a ideia não é só fazer com que os funcionários entreguem as demandas com qualidade, mas também que sejam vistos de um jeito personalizado, de maneira que a chefia possa se adaptar a eles - e não o contrário.
Além de menos rÃgida, a nova conduta good vibes parece ser vantajosa para as empresas. Há estudos indicando que organizações com gestores “compassionate” têm menos rotatividade, maior nÃvel de confiança interna e engajamento com as metas. Tudo muito massa, mas e quando você tem de demitir alguém?
Numa entrevista, Jeff Weiner, CEO do LinkedIn, deu resposta à indagação. Contou, aliás, que essa é a pergunta que mais ouve nos eventos que participa. Segundo o fundador, para começar, uma situação assim não deve ser encarada como uma “derrota”, mas como uma oportunidade de exercitar o outro lado deste formato de liderança. “A atitude mais desprovida de compaixão que você pode ter é presenciar alguém num cargo que o deixa infeliz e permitir que isso continue.”.
Não é sempre que um sujeito muda de cargo ou é transferido para outra área que a coisa dá match. Em alguns casos, a diferença entre o perfil do cara e o trampo que ele precisa fazer é tão grande que acaba impactando na forma como o profissional se comporta no ambiente de trabalho. “Há momentos nos quais deixar alguém ir é o maior ato de compaixão que você pode ter.” E não é tão raro encontrar histórias de gente como a gente que, numa situação como essa, acabou numa situação melhor do que antes. “ Quem foi demitido pode até não perceber no momento, mas é comum que, tempos após essa demissão, ele mesmo reconheça que foi o melhor para a sua carreira”.
Fonte: The Brief