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Facebook, Google, Amazon, Apple, Microsoft e Twitter se reúnem com a Casa Branca para discutir o coronavírus


Se tem um assunto que tem sido bastante abordado por essa newsletter é o coronavírus. E era de se esperar, já que esse é o assunto top 1 dos noticiários no mundo. Mas, exatamente por trazermos várias manchetes sobre o assunto, não poderíamos deixar de notar um movimento muito peculiar no combate ao vírus: as bigtechs se uniram, e estão apostando todas as suas fichas no extermínio - ok, por hora prevenção e rastreamento - desse mal. O surto do covid-19 já infectou quase 125 mil pessoas, em 121 países, e tem deixado a galera em pânico. Governos sitiaram cidades e territórios inteiros, sistemas de saúde montaram esquemas intensos de quarentena e a própria população tem feito uma corrida desenfreada em busca de máscaras – ainda que a eficácia não tenha sido comprovada. No meio de todo esse caos, as gigantes da tecnologia como o Facebook, Google, Amazon, Apple, Microsoft e Twitter se reuniram ontem na Casa Branca, para discutir ações que podem contribuir contra a pandemia.
 

Tecnologia à prova

A parte mais importante da recuperação do SoundCloud foi entender que não dava mais para competir com gigantes do streaming. O novo big boss, Kerry Trainor decidiu que iria investir no nicho e manter os criadores, público fiel do serviço, dormindo no barulho (e nas ferramentas) que o SC tinha para oferecer. Afinal de contas, há uma distância grande entre os consumidores de músicas no YouTube, os assinantes do Spotify e o público da SomDeNuvem. E Trainor sacou que concorrer com esses grandões só fez o negócio desafinar.
 

Top hits a 1 clique de distância

Antes de falar das bigtechs em si, não tem como não reparar que a tecnologia se tornou a principal aliada no combate à propagação do covid-19. Na Coreia do Sul, por exemplo, drones pulverizam desinfetantes pelas cidades – o país é um dos que tem o maior número de casos confirmados, quase 8 mil pessoas. Por lá, a polícia também tem usado um óculos especial - à lá Predador - que pode detectar possíveis sinais de febre na população. Na Austrália, um chatbot tem sido usado para tirar dúvidas sobre a doença, que já atingiu 127 cidadãos. Outras alternativas necessitam de apoio da população: voltando à Coreia, o país lançou um app de monitoramento espacial de pessoas em quarentena. Quando ela sai de casa, por exemplo, um sinal é emitido para alertar as autoridades. O serviço está disponível apenas para o Android, mas a adesão tem sido abaixo do esperado. Um esquema bem parecido foi adotado em Cingapura (178 casos), para que as pessoas fizessem um passo a passo sua rotina através de QR Codes espalhados em diversos lugares - quase um stories interativo pela cidade. Assim, caso houvesse alguma suspeita de caso, já se sabe quem deve ser procurado, só por precaução.
 

“AI” will be watching you

A OMS declarou a nova doença como pandemia, que na prática significa: nada de novo. Ainda assim, a Organização acredita que essa será a primeira pandemia da História que poderá ser controlada. Na China, onde tudo começou, por conta de medidas preventivas, o número de novos infectados tem caído diariamente, mostrando que as ações estão surtindo efeito. Veículos aéreos não tripulados, usados normalmente para detectar incêndios, agora sobrevoam a população em busca de pessoas com febre – e isso a centenas de metros de distância. Por lá, as casas dos pacientes em quarentena têm um sensor na porta de entrada que só permite a saída para levar o lixo ou buscar comida; caso haja um movimento não autorizado, a polícia é notificada. Enquanto isso, a Baidu desenvolveu um sistema de reconhecimento facial que detecta pessoas sem máscara usando os metrôs. Parece que a vigilância em massa foi levada a sério lá.

Velhas” tecnologias, novas funções

Outra tecnologia usada para compreender e combater o covid-19 é a IDSeq, com dados de bioinformática sobre sequenciamentos metagenômicos (tente soletrar, em 5 segundos, alguma dessas palavras) hospedados em uma nuvem aberta. Criada pela Universidade da Califórnia, em São Francisco, ela foi usada no Camboja para estudar micróbios e vírus por trás de tanta contaminação de dengue no país. Agora, ela também entrou na guerra contra o coronavírus. Parte de seu financiamento veio em 2016, quando Mark Zuckerberg prometeu USD 3 bilhões, ao longo de 10 anos, para incentivar essa técnica. A Fundação Bill e Melinda Gates também embarcou no projeto, reunindo pesquisadores de 10 países diferentes para entender como funciona e  aplicar em seus territórios. O sequenciamento genético do vírus pode ajudar a entender a propagação, evitando novos contágios. Foi com a IDSeq, por exemplo, que se determinou que diversos casos ao redor do mundo vieram de Wuhan.

Dr. Google

E o que 10 a cada 10 pessoas fazem quando sentem algum sintoma? Consultam o Dr. Google, é claro. Desde o começo de janeiro, as buscas sobre o “corona” dispararam, bem como as fakes news relacionadas ao assunto. Ontem, essa news te contou que, no YouTube, a quantidade de vídeos se proliferam quase na mesma velocidade da doença, mas muitos são pura desinformação e que o CEO Sundar Pichai orientou seus funcionários a intervirem nesses conteúdos, excluindo dos mecanismos de buscas ou banindo da rede de vídeos quando encontrados. Pois até mesmo aplicativos da Play Store estão surgindo para “rastrear o vírus”, mas sem nenhuma comprovação de eficácia; por isso, estão sendo cortados da plataforma. Essa abordagem mais séria sobre a saúde tem sido um dos focos de Pichai, que viu na atual pandemia uma forma de acelerar esse projeto. Com a união das companhias mais poderosas do mundo, até rola uma esperança no fim mais breve possível da pandemia.
Fonte: The Brief

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